segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Às vezes, quando eu digo que estou bem, eu quero que alguém me olhe nos olhos, me abrace apertado e diga: "eu sei que você não está".

sábado, 29 de outubro de 2011


Há quase 6 meses eu perdi meu pai.

Sr. J tinha 70 anos. Em um dia estava bem. No outro, sofreu um avc. Entrou em coma. Veio a falecer 4 dias depois.

É claro que eu não queria que ele morresse. Mas no fundo, bem lá no fundo mesmo, eu sabia que era irreversível. Mas enganava a mim mesma, dizendo que tudo isso ia passar, que ele iria melhorar e que no futuro iríamos rir disso tudo.

Mas ele morreu. E de forma tão inesperada...

Eu só não sabia que ia doer tanto. E sim, doeu. Doeu muito, muito. Hoje, aproximadamente 6 meses depois, ainda dói. Mas é uma dor diferente. E ainda tem a tal da saudade, que nunca mais vai me abandonar.

domingo, 24 de abril de 2011

O tempo nem sempre cura tudo. Tenho feridas que já cicatrizaram, mas que insistem em latejar quando o dia está nublado. Tenho mágoas que já foram superadas, mas se lembro bem, se lembro forte, se penso nelas eu choro. E o choro dói, dói como se fosse ontem. Tenho vontades que nunca passam. Tenho uma tara por chocolate e queijo que nunca saiu de viagem. Tenho mania de escrever em blocos e ter pelo menos dois deles sempre dentro da bolsa. Tenho sentimento de posse, tenho ciúme, tenho medo de perder quem é essencial na minha vida. Tenho medo de perder, por isso acendo todas as luzes.

- Autor desconhecido